O que é a farmacovigilância?

 

A farmacovigilância é a ciência e conjunto de atividades relacionados com a detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos secundários ou qualquer outro problema de segurança relacionado com os medicamentos e tem como objetivo melhorar a segurança da sua utilização, em defesa do utente e da Saúde Pública.
Um efeito secundário, também conhecido por efeito indesejável ou reação adversa, é uma resposta nociva e não intencional a um ou mais medicamentos.

 

 

Porquê notificar um efeito secundário?

Novas descobertas sobre medicamentos são constantemente feitas. Embora os medicamentos sejam exaustivamente testados em ensaios clínicos antes de serem autorizados e comercializados, não é possível saber tudo acerca dos efeitos secundários que poderão vir a causar até serem utilizados por muitas pessoas, por um longo período de tempo.
Ao notificar efeitos secundários estará a ajudar a fornecer mais informações sobre os medicamentos, e, como consequência, a contribuir para torná-los mais seguros.

 

 

Que importância tem a informação recolhida?

A informação que é recolhida através da notificação de efeitos secundários é vital para garantir a monitorização contínua da segurança dos medicamentos existentes no mercado, permitindo identificar potenciais efeitos secundários desconhecidos, quantificar e/ou melhor caracterizar efeitos secundários previamente identificados e implementar medidas que permitam minimizar o risco da sua ocorrência.

 

 

Que situações devem ser notificadas?

Notifique os efeitos secundários ou qualquer situação relacionada com a utilização dos medicamentos, por exemplo, situações de interação medicamentosa, erros de administração, falta de eficácia do tratamento, sobredosagem, quer o medicamento tenha sido usado tal como indicado ou não, e também em casos de exposição ocupacional.

 

Farmacovigilância 3

 

Que informações devem ser notificadas?

Sempre que se proceda a uma notificação devem ser fornecidas, se possível, as seguintes informações:
· Informações sobre a pessoa que teve o efeito secundário (como a idade e o sexo);
· Uma descrição do efeito secundário ou de qualquer situação relacionada com a utilização dos medicamentos;
· A dose e o nome do medicamento que se suspeite ter causado o efeito secundário (tanto o nome de marca como a substância ativa);
· O número de lote do medicamento (indicado na embalagem);
· Quaisquer outros medicamentos tomados na mesma altura (incluindo medicamentos de venda livre, medicamentos à base de plantas e contracetivos);
· Quaisquer outras doenças que possam afetar a pessoa que teve o efeito secundário.

 

 

Contactos de farmacovigilância dos Laboratórios ATRAL

· Telefone: 263 856 800
· Telemóvel: 933 440 132

· E-mail: farmacovigilancia@atral.pt